A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente em nossas vidas, influenciando a maneira como trabalhamos e nos divertimos. Ela promete ajudar a resolver desafios globais, como as alterações climáticas e o acesso a cuidados médicos de qualidade. No entanto, também apresenta desafios para governos e cidadãos, como a disseminação de desinformação e deepfakes, tornando difícil distinguir o que é verdadeiro do que não é.

A OCDE tem trabalhado desde 2016 para implementar recomendações e princípios sobre IA. O OECD.AI Policy Observatory é uma central de dados, análises e relatórios de IA em tempo real, fornecendo recursos oficiais para decisões políticas. A OCDE documentou mais de 1.000 iniciativas de IA em quase 70 jurisdições.

Além disso, a OCDE estabeleceu o Grupo de Trabalho sobre a Governança da IA e a OCDE.AI Network of experts, composta por mais de 350 especialistas em IA. Em 2019, os Estados-Membros da OCDE adotaram a recomendação do Conselho Ministerial da OCDE sobre IA, que inclui os dez princípios de IA da OCDE.

Esses princípios visam orientar os esforços no desenvolvimento de uma IA confiável e fornecer recomendações para políticas eficazes de IA. Atualmente, diversos países e organizações adotam esses princípios, moldando políticas e estruturas de risco de IA para promover a interoperabilidade global.

Recentemente, a OCDE atualizou seus princípios sobre IA para lidar com os avanços tecnológicos, como a IA generativa. Os novos princípios abordam questões de segurança, transparência, responsabilidade empresarial e sustentabilidade ambiental.

O Comité de Política Digital da OCDE continuará a trabalhar com base nas recomendações de atualização dos princípios sobre IA. O texto completo dos princípios precisará ser confirmado pelos Parlamentos antes da adoção formal pelos países membros da OCDE. Esta atualização visa garantir que os princípios permaneçam relevantes e adequados à rápida evolução da tecnologia de IA.

Fonte: Conjur