Pertencimento nas Organizações Públicas e Privadas: Autonomia e Missão Institucional

O sentimento de pertencimento nas organizações é fundamental para o engajamento dos colaboradores. No entanto, o pertencimento vai além da presença física no local de trabalho, envolvendo a liberdade de autogerir as responsabilidades e o cumprimento da missão institucional.

O pertencimento é a sensação de fazer parte de um grupo social, onde o reconhecimento, respeito e participação são essenciais. É importante que o pertencimento não seja uma adesão irracional, mas sim uma conexão legítima e crítica.

No ambiente de trabalho, a autonomia do colaborador para gerir suas atividades de forma flexível e criativa pode aumentar a inovação, satisfação e eficiência. A liberdade de escolha do regime laboral também é crucial para otimizar o desempenho e o engajamento dos colaboradores.

No serviço público, o pertencimento dos servidores está diretamente ligado ao cumprimento da missão institucional e às entregas para a sociedade. A liberdade de produzir, sugerir e alinhar-se com a missão são fatores motivadores para o engajamento dos servidores.

A flexibilidade no regime de trabalho, permitindo escolhas entre o trabalho presencial, híbrido ou remoto, é essencial para garantir a autonomia e o pertencimento dos colaboradores. Impor o regime de trabalho pode gerar desmotivação e desengajamento.

Em resumo, a liberdade de escolha do regime laboral, aliada à autonomia no trabalho e ao alinhamento com a missão institucional, são essenciais para promover o pertencimento dos colaboradores. Priorizar a confiança mútua, a diversidade e a inclusão, juntamente com a participação e o reconhecimento, são caminhos para fortalecer o senso de pertencimento nas organizações.

Fonte: Conjur