
A Advocacia-Geral da União (AGU) faz uma solicitação para que as plataformas retirem informações falsas sobre Flávio Dino e Marielle.
A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou notificações extrajudiciais ao Facebook, Twitter (agora conhecido como X) e Kwai, solicitando a remoção de publicações que utilizam desinformação para associar o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino ao deputado federal Chiquinho Brazão e ao conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão. Ambos estão presos sob suspeita de envolvimento no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
As publicações, que já foram verificadas como falsas por várias agências de checagem, mostram um vídeo em que Dino aparece ao lado do então governador eleito do Maranhão, Carlos Brandão. No entanto, o texto que acompanha o vídeo afirma que a pessoa ao lado do ministro do STF é um dos dois suspeitos.
A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, responsável pelas notificações, incluiu uma lista com 136 postagens contendo desinformação, sendo 79 no Facebook, 40 no X e 17 no Kwai. Essas publicações alcançaram aproximadamente um milhão de visualizações e começaram a ser feitas nas plataformas no dia 24 de março, logo após a prisão dos suspeitos.
A AGU alerta nas notificações que as postagens ainda estão acessíveis aos usuários, mesmo violando claramente os termos de uso das respectivas plataformas, especialmente em relação à disseminação de conteúdo fraudulento e à falsa identificação de indivíduos. Por esse motivo, a procuradoria solicita que as publicações sejam removidas em até 24 horas ou, pelo menos, identificadas pelas próprias plataformas como falsas para os usuários.
Simplificando o texto e tornando-o mais claro: A Advocacia-Geral da União (AGU) enviou notificações para o Facebook, Twitter e Kwai, solicitando a remoção de publicações falsas que associam o ministro do STF Flávio Dino a suspeitos de envolvimento no assassinato de Marielle Franco. A AGU identificou 136 postagens desse tipo, alcançando um milhão de visualizações. A AGU pede que essas publicações sejam removidas em até 24 horas ou identificadas como falsas.