
As consequências do mercado de carbono no aquecimento global ainda não foram plenamente determinadas, de acordo com as declarações de Bruno Duque.
O mercado de créditos de carbono é um modelo científico que tem o potencial de ajudar no controle do aquecimento global. Porém, de acordo com o diretor jurídico do BTG Pactual, Bruno Duque, ainda não é possível prever completamente qual será o impacto dessa prática na mitigação das mudanças climáticas.
Esse mercado permite que empresas e indivíduos compensem suas emissões de gases de efeito estufa comprando créditos gerados por projetos de redução de emissões. Isso ajuda a compensar o impacto ambiental das emissões, auxiliando na luta contra as mudanças climáticas.
No entanto, Bruno Duque destaca que alguns desafios dificultam o pleno desenvolvimento desse mercado. Um deles é a falta de regulação global sobre o assunto, com cada país tendo sua própria legislação. Isso torna a criação de um mercado global de carbono mais complexa.
Além disso, questões como greenwashing – quando empresas adotam práticas de marketing apenas para parecerem mais sustentáveis – e a certificação da eficiência desse mercado também são pontos de preocupação. No Brasil, a regularização fundiária é outro obstáculo a ser superado para que o mercado de carbono se desenvolva plenamente.
Duque também levanta a questão do equilíbrio entre países desenvolvidos e em desenvolvimento no que diz respeito ao controle das emissões de gases poluentes. Ele destaca a necessidade de um diálogo mais amplo e transparente entre todas as nações para que haja uma redução efetiva das emissões.
Esses são alguns dos temas abordados na entrevista de Bruno Duque para a série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito, realizada pela revista eletrônica Consultor Jurídico. A discussão sobre o mercado de carbono é complexa, mas essencial para o futuro do planeta.
Fonte: Conjur