
No seu voto, Gilmar menciona uma clara tentativa de obter vantagem eleitoral na ‘PEC Kamikaze’.
Abuso de Poder Político: Entenda o Caso
No Brasil, o abuso de poder político é uma prática que viola a paridade de armas e a liberdade de voto, colocando em dúvida a legitimidade das eleições. Um exemplo disso ocorreu durante as vésperas de um processo eleitoral, onde o governo realizou ações assistencialistas que foram consideradas suspeitas.
O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, levantou essa questão durante o julgamento que declarou inconstitucionais alguns artigos da Emenda Constitucional 123/2022. Essa emenda permitiu gastos significativos do governo em benefícios sociais durante o ano eleitoral, como o Auxílio Brasil, auxílio gás, e bolsas de incentivo para profissionais como taxistas e caminhoneiros.
O voto do ministro mostrou que essas medidas tinham um claro viés eleitoral, buscando beneficiar o governo em termos de apoio dos eleitores. A antecipação do pagamento do Auxílio Brasil, por exemplo, coincidindo com o período eleitoral, foi um dos pontos destacados como suspeitos.
Além disso, a instauração de um estado de emergência através da emenda constitucional levantou questionamentos sobre a verdadeira intenção por trás das medidas. Gilmar Mendes ressaltou a importância de garantir a integridade do processo eleitoral e o papel do Supremo Tribunal nesse contexto.
É fundamental que as ações dos governantes sejam transparentes e estejam em conformidade com a lei, evitando manipulações e abusos que possam comprometer a democracia do país.
Para mais detalhes, acesse o voto completo de Gilmar Mendes na ADI 7.212.
Fonte: Conjur